abril 22, 2009

Era Kleenex

Se tu soubesses... Se tu soubesses...
Quais são os fundamentos do amor? Talvez seja isto, talvez seja não saber o que o fundamenta. Quando surge então? Talvez seja assim, a partir de an inconvenient truth. Truth, lá está, não sei o que é a verdade. Sei, se mas não quero materializá-la.
NÃO MINTAS, DIZ-TE A VERDADE!! A verdade, Cristina, a verdade é que tu tens consciência de que a tecnociência evolui neste sentido e tu não podes esperar de uma relação pouco natural uma verdade conveniente. Tu escreveste "A tecnologia aproxima mas afasta os indivíduos", tu verbalizaste o que escreveste para 18 pessoas. De que te queixas? Porque choras? É a voz da tua consciência. Ama-lo mesmo? Conhece-lo realmente ao ponto de amar? E ele, Cristina, ele conhecia-te o suficiente para te amar? Tu dizes "Ninguém sabe o que sou!", como podes vidrar-te numa verdade tão inconveniente, tão estupidamente aparentada de verdade? Eu sou a pessoa que melhor te conhece e digo, agora, que sabes que o amor não é isto, que o amor passa por todo o processo da sedimentogénese e diagénese, como tanto gostas de aliar o teu conhecimento às situações da tua vida. Agora não esqueças que por melhor que seja a cimentação, a rocha não está acabada; o ciclo litológico não assina protocolos...
Hoje amas e morrias por amar; amanhã não amas e morrias por teres amado e morreres por amar. Mas deixa-te disso, o amor não é assim! Cristina, tu sabes que nunca podia ser assim.
O que tu sabes ser assim é que cada vez vivemos mais na onda do é-tão-bom-não-foi?

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