outubro 10, 2010

Mário de Sá-Carneiro

Incesto. Achei estranha a escrita, diferente do que estou habituada. Quanto à história, gostei do género obcessivo do Monforte pela sua (filha) Leonor, e gostei imenso do parágrafo final, o qual me levou a pensar que o próprio Carlos de Noronha iria seguir as pisadas de Monforte, em termos obcessivos pela morta Leonor (com qual iria casar) ao casar-se com a viúva (fisicamente idêntica a Leonor) daquele. No entanto, trazendo eu expectativas altas para este livro, creio que a leitura ficou àquem do que o próprio livro tem para oferecer, sinto que deixei escapar muitas coisas, o que também vem em consequência das semanas que a leitura ficou estagnada. Faltou-me entrega, bem sei.
Segue-se-lhe Hamlet de William Shakespeare, obra que ambiciono ler há imenso tempo. No entanto, vou ponderar sobre a leitura da obra nesta altura, ou se adio e acabo por ler alguma outra coisa que tenha em Coimbra.
Hoje é dia de voltar a Coimbra.

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