maio 25, 2011

Jardim da Sereia, Coimbra

Apurada a diferença de o fazer embebida em si ou sob efeito de transcendente lucidez, consagra-se efeito sem causa a causa de ilustre efeito. De vontade, espasmo imperial neste império de espasmos, consoante vontade vinda de onde o interior se exterioriza, faz-se do que idealmente se quer, o ter após querer. Talvez querendo, numa vontade de transcendente lucidez, já aqui referida, se possa ter o que numa apoteótica ocasião é penumbra e escassas rasas lâminas manchadas de verde união. União, de facto.
A dúvida, dúvida existindo e dificuldade de percepção não faltando é só, e pouco mais a ser aspira, o quanto sou quando sou, sendo, em si, o ser de validade creditada pelas leias da vida.
Quando sou...
Quando estou...
Quando olho em redor e percebo o que a vontade é, como se mostra ser. Apetece-me. Este verde inteiro desperta-me para um mundo cinzento: não há contrastes entre preto e branco, não há contrastes entre paz e guerra, amor e ódio. Há apenas o contraste entre aquilo que quero de apetite e o que devo ter de justiça. Uma relação de afecto, rolando na periferia da ilegalidade, sendo a mesma a vontade.

Jardim da Sereia, fazes-me tão mal.

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