abril 20, 2012

(...) façamo-la, dentro dessa ficção inevitável, o mais natural possível, para que seja por isso mesmo, o mais justa possível. Qual é a ficção mais natural? Nenhuma é natural em si, porque é ficção; a mais natural, neste nosso caso, será aquela que pareça mais natural, ou que se sinta como mais natural. Qual é a que parece mais natural, ou que sintamos mais natural? É aquela a que estamos habituados. (Você compreende: o que é natural é o que é do instinto; e o que, não sendo instinto, se parece em tudo com o instinto, é o hábito. (...)

(...) As dificuldades eram estas: não é natural trabalhar por qualquer coisa, seja o que for, sem uma compensação natural, isto é, egoísta: e não é natural dar o nosso esforço a qualquer fim sem ter a compensação de saber que esse fim se atinge. (...)

O Banqueiro Anarquista

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