fevereiro 10, 2009

Dentro de um mundo tão criterioso, é inevitável que todos perguntemos pelo nosso lugar. Nem que num subconsciente quase morto a interrogação lá se vai: ela lá se mantém. No espaço físico a resposta seria aqui, ali, onde estás tu e mais ninguém está (verdade seja dita, estamos sempre onde ninguém está, não apenas fisicamente).
Não interessa. Não interessa cogitar nos assuntos de (des)interesse humano. Não interessa onde estou, onde não estou, interessa que estou. Porque estou? Estou porque não estou noutro lugar. Estou no centro porque não estou na periferia. E com tanta redundância, o sentido da vida acaba por ser vivê-la porque não se está morto.

Sem comentários: