maio 17, 2009

sou tão inteligente

Cada segundo que fica para trás, no tempo Passado, leva consigo a pergunta Porquê? Para quê? Porquê e para quê tantas moralidades e tantas ideologias? (talvez seja... as perguntas!).
Somos todos tão ideologistas, escrevemos todos como se fossemos contra o Mundo, como se nos sentissemos desterrados da solução que é a sociedade. Mas até que ponto isso é a realidade? Acabei de tocar no ponto: realidade. O que foi a realidade? Alguém se importa de me dizer? Esta pergunta, talvez desesperadamente, colocada diz-me que não sei o que foi a realidade. Tenho uma vaga ideia, mas não sei se nela posso confiar. E perguntas surgem, telefonemas caem...
Pela primeira vez na minha vida sinto-me assaltada por uma sensação de irresponsabilidade, de quebra de valores (era eu quem escrevia que se recusava a agir contra os seus próprios valores e princípios, não era?). No entanto, tenho também a sensação que o eu, que sou este eu que está agora a escrever, não foi o eu que faz este eu estar confuso... Não me desculpo, isso não. Quando a culpa das coisas é minha, não crio desculpas para isso mesmo que elas existam. E a culpa é, de facto, minha!
(...)
Acabei de ter a confirmação das minhas dúvidas. Sou tão inteligente...

5 comentários:

U disse...

Foste contra os teus princípios?

Inês disse...

Dá-me vontade de esbofetear o texto, a sério.

Inês disse...

Podes sim. É um esbofetear bom. Por ser um texto tão pretinente e inteligente. Dá-me só um bocadinho da tua inteligência, dás?
E eu acabei de confirmar a minha estupidez e estranheza, enfim.

Inês disse...

*pertinente -.-

Inês disse...

P.S.: existem protecções subaquáticas para Canons?