novembro 21, 2009

vil inocuidade

Tem faltado algo de meu, vindo de mim ou a si mesmo dirigido. Divagando, quiçá passeando pelo presente outrora futuro e agora passado, errando em cada rua em cada beco, em cada de pessoa espectro. Não somos mais o que vindo a ser temos, não sei que sejamos, creio não termos sido muito quão pouco poderíamos ser, ou ter sido nem tanto. Em sendo, seríamos e acabaríamos por deixar de ser, mas na verdade nem sendo não perdemos noção que tenhamos ganho pois nada ganhámos que nosso não já fosse. Ou seria tudo nosso tão pouco? Falta-nos a essência, que em tudo tendo essa nos falta, essa que de nós faz com que sejamos, mesmo pouco sendo, um pouco de ser que igualaria a um universo, não igualando porque não a temos. Não precisamos de uma nova era, precisamos de um diferente início novo, uma nova espécie racional, para que possamos extinguir o nosso escárnio social, aposentá-lo que cai de pútrido, sentindo eu muito por não poder dizer que cai de invalidez ou incapacidade ou demência ou deficiência.
Não prezo de vil inocuidade, nem contrita sabedoria. Ambiociono-me de mim.

1 comentário:

Joana disse...

ficaste toda contente de ter acabado o Caim :) por acaso fui rapida a ler, era bastante pequeno e bué interessante. deu-me vontade de ir pesquisar bué cenas relacionadas com a Bíblia. que livro magnifico! (L)