abril 12, 2010

Devo ter mesmo sido uma adopção extravagante dos meus pais.
Tenho a ordem de pensamentos trocada neste momento, porque devia estar a escrever há para lá de doze horas, no momento em que tudo tinha à flor da pele. Mas sei que nunca me irei adaptar a este mundo e a esta sociedade de qualquer coisa que me falta a palavra, mas que seja sinónimo aproximado de emancipação. Não que eu tenha problemas de emancipação ou problemas sociais, só não me consigo rever no que é a sociedade. Que não é meu o problema, por aqui e por ali o ouço, que é a ser como sou que sou especial e interessante. Por essa ordem de ideias, eu poderia ficar feliz ao saber, mas fico? Continuo com as minhas dúvidas! Irrita-me, e digo-o sabendo que verdadeiramente me irrita, o desrespeito pela própria pessoa que se é, e a forma como esse desrespeito próprio desrespeita os outros (não se sintam na culpa de desrespeitar os outros, que normalmente os outros também não se importam muito). Eu cedo, eu cedo, eu cedo! Deixem-me ceder. E deixem-me pedir desculpa, pessoas que gosto no meio da humanidade que não suporto, que são vocês e sou eu e todos os demais semelhantes.
Além do mais, todos sabemos que cada uma das pessoas que conhecemos na nossa vida nos dá, pelo uma vez em ambas as vidas, uma razão para chorar. Embora deva eu mostrar agrado quando a uma se juntam outras tantas. Mas o "problema não é teu Cristina".

2 comentários:

João Pedro disse...

Digo e volto a repetir: "O problema nã é teu Cristina", não tens de te adaptar nem aceitar certas coisas, tu só dizes o que dizes e fazes o que fazes tentando ajudar e fazendo o melhor pelos outros.

És um maximo, acredita minha alien :P

Aragorn disse...

A sociedade não foi feita para te reveres nela, mas sim para te inserires nela, não tens que pensar ou agir da forma que esta te procura impor. Muitos desculpam-se dizendo que ao agirem de forma diferente são uma minoria e são "esmagados", eu ainda tento procurar as ditas maiorias, uma vez cada vez que olho para essas ditas maiorias, só vejo espaço vazio, não de matéria, mas de essência, mas tal já não me aflige, deixo a matéria correr até se desintegrar, tomando o meu próprio caminho, sabendo que vou ouvir repreensões desta sociedade e serei muitas vezes chamado de parvo(ainda mais!), mas pronto o problema não é de ninguém. É de todos e tu própria o dizes ao referir a humanidade. Pena que nem todos se manifestem como tu.
Beijo ;)