fevereiro 07, 2011

É como me sinto: numa overdose apoteótica. Os sentidos apuram, a mente só consegue sincronizar numa frequência, a frequência certa na certeza da dúvida. E sentindo a pulsação do sangue a trespassar as veias, correndo na direcção do conhecido incógnito, desdenhando todas as rupturas esperando poder insinuar-se, numa espera letárgica, confere a irracionalidade da lógica consequente. A inércia complexa da esfera feita por linhas rectas, segmentos de fragmentos conjuntos, ilucida a loucura astral mundana. Um precipitado dissolvido no ambiente celestial conjunto, preenchido por vazos espaços cheios de nada. Uma brutalidade estóica.

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