fevereiro 26, 2011

Finalmente, ao acordar, as palavras saíram-lhe da alma, e mostrou todo o seu desgosto, toda a sua angústia acumulada ao longo dos tempos: cuspiu o que odeia, sorriu tudo o que ama, amplificou tanto quanto houve para amplificar ao longo dos tempos.
Tudo o que a sua alma escondia era um conjunto de palavras amorfas cheias de tudo e vazias de nada, "(...) e eu detesto, detesto a sério, dá-me um ódio, uma raiva...". Finalmente, ao adormecer, a alma morreu, e ela:
e ela.

2 comentários:

António Santos disse...

hum... desgosto? De qualquer maneira gosto.

António Santos disse...

hummm ... passou depressa?