abril 07, 2011

de manhã

Os autocarros viajam de portas abertas. Os táxis viajam de vidros descidos. Não fossem os atentados ao pudor e andaríamos todos nus, como apetece. Nisto fico confusa: tudo é menos do que deveria ser, excepto o tempo que é sempre mais do que se espera que seja, quando o sempre o é longe.

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