maio 09, 2009

Modorra

Qual o sentido da vida? Para uns e outros errantes, a vida pode ser viver tendo em conta ideologias conformistas e totalitaristas. Para mim, a vida pode ser viver tendo em conta ideologias egóicas e altruístas. Este parece um conjunto de ideologias paradoxal, mas pensando bem talvez não o seja: o ser humano é um ser pático (quando não é apático, ou seja, muito raramente), e essa patia tem que ser alimentada por um bem-estar pessoal que proporciona um bem-estar relacional. A vida do Homem depende da relação consigo mesmo e da relação com o outro (cada vez mais o outro é um computador ou um telemóvel). Estando bem consigo, ser-lhe-á possível estar bem com o próximo. Isto pode ser visto com uma visão romântica dos factos, mas eu também não estou a descrevê-la como sendo a minha visão dos factos. Eu estou a desenvolver teses, sinto-me com capacidades para desenvolver teses. Quando sinto as minhas capacidades, exploro-as! Isto é mais um dos sentidos da vida...
O sentido da minha vida, eu básica e minuciosamente não sei! O sentido da minha vida está ao sabor da mesma, mesmo que a nada saiba. Aquilo que hoje me prende à vida não é o que me prenderá, necessariamente, amanhã, ou depois. Não quero tornar-me num pêndulo letárgico e influenciável a vontades passageiras! Não quero ser mais um como tantos há no Mundo. Mas será que não sou? Será que não somos todos?

5 comentários:

U disse...

« vida do Homem depende da relação consigo mesmo e da relação com o outro (cada vez mais o outro é um computador ou um telemóvel).»
Eu já deixei o telemóvel.
Espero que o meu post te dê uma visão dos meus dias. x)
MATOLAAA *

Silvana disse...

Obrigada pelo Coment.
Percebo cada palavrinha, e fico contente por te teres encontrado :D
E dá para ver que tens uma enorme força de vontade, que és corajosa e, além do mais, gostas de ti mesma e não te deixas abater!
Assim é que deve ser.
Eu quero ser assim, eu vou ser assim! x)

"A vida do Homem depende da relação consigo mesmo e da relação com o outro."
Concordo inteiramente.
Todos os dias nos deparamentos com essas questões, "qual é o sentido da vida?", "o que faço eu aqui?"...toda essa dúvida existencial e toda a angústia da morte.
Mas afinal, nós é que sabemos o que fazemos aqui, basta dar-mos um rumo á vida.

Gostei :)

um beijinho*

al disse...

concordo com a silvana :P gostei do post *

Inês disse...

Este post faz-me sentir muito pequenina. Uma pirralhinha, quer a nível linguístico quer a nível de opinião. Puxa!

Inês disse...

Mas que está muito bom, ai isso está!