Não posso saber o que leva uma pessoa a tentar o suicídio. Gosto da vida que tenho, gosto dos amigos que tenho, gosto da família que tenho, gosto das coisas que faço, gosto das condições que os meus pais me podem proporcionar, gosto e vejo na vida coisas boas, coisas que a ela me prendem por correntes abertas. Não posso saber o que leva uma pessoa a tentar o suicídio. Nem toda gente gosta da vida que tem, nem toda gente tem amigos, nem toda gente tem família, nem toda gente faz coisas, nem toda gente tem condições aceitáveis, nem toda gente vê na vida coisas boas... Mas não posso, e não estou a, julgar as decisões e, sobretudo, as acções de outrém. Apoio o livre arbítrio, não sei que limites lhe posso impor! Ao meu livre arbítrio eu ponho e disponho dos limites que bem entendo, mas no livre arbítrio dos outros eu não tenho poder de opinar.

Uma escola, é uma escola... Numa escola há crianças, há adultos, há adolescentes. Há pessoas corajosas, mas também as há sensíveis!

Repito: não estou a criticar ninguém, menos as vontades de cada um.

(à parte: castelo de areia que vai, novo Rei que vem)