junho 06, 2010

church


Crenças. Devo, por solidariedade, acreditar eu naquilo que querem que eu acredita, não conscientemente, porque em plena consciência nem acreditam no que pensam acreditar (mas lá vestem o cognitivo hábito das sociais regras) ? Estava a pensar escrever que é uma boa pergunta, só que a verdade é que a pergunta não é boa, só a resposta o pode ser. Dever talvez deva, mas não o faço. Não é rebeldia, não fiz o que fiz por rebeldia e vontade de não obdecer, é simplesmente a continuação do meu ser - fazer o que se acredita, e quando não se acredita... não se faz. Não percebo porque é que temos que, sempre que entramos numa Igreja, ter a postura de pecador. Não percebo porque é que temos que nos confessar a um padre imperativo - pronto, o padre é imperativo por intermédio da Bíblia. O amor de cada um dá para onde dá, o meu tende para um lado muito diferente, mais humano...
Vou ser madrinha da crisma.

1 comentário:

Aragorn disse...

não tens que entrar numa igreja com postura de pecador, pecadores somo-lo 24h por dia, nem nos devemos submeter a crenças pré-concebidas se não nos identificamos com elas. Eu acredito em Deus, não propriamente no que a igreja pinta, mas é o que s epode dizer que há-de mais próximo com a minha crença. Eu (tentando não fugir a minha modéstia), tal como Saramago acredito que o Deus é sempre o mesmo, as interpretações de cada um é que variam. E sinceramente é assim que penso. E depois temos as nuances de as religioes serem controladas por homens, que acabam sempre por pôr a ganância à frente de qualquer fé.
Já chega de tecer consoderações sobre religião, quando nós só nos lembra-mos desta quando estamos apertados (refiro-me aos crentes).

P.S. Tás linda na foto. Gosto da simplicidade ;)